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Aumento de casos do novo coronavírus pode afetar retorno das aulas em 2021

A previsão é da educadora pernambucana Luciana Araújo, defensora do respeito a primeira infância, do cuidado com a vida e do aprendizado em diferentes espaços




Na educação, o atual momento é de incerteza, desafios e instabilidade. Isso porque, com a pandemia, o retorno às aulas vem sendo adiado há meses, em diversos estados do país. As crianças, principais transmissores assintomáticos do vírus, são as mais afetadas, já que seguem sem previsão alguma de retorno às escolas. Com o aumento dos casos, a falta da vacina e a possível segunda onda da pandemia no Brasil, o desfecho dessa história se torna cada vez mais longe de ser encontrado. “Olhar cada realidade e momento com escuta, diálogo e respeito será um caminho que irá nos fortalecer para realizar as melhores escolhas”, aponta Luciana Araújo, educadora e neupedagoga de Olinda (PE) que trabalha há 10 anos com a primeira infância e acompanha de perto as idas e vindas das escolas públicas e privadas. “Acredito muito em um retorno mais seguro e respeitoso. Um retorno pelo cuidado, palavra que, mais do que nunca, deve reger e ser carro chefe em nossas vidas. Quando o olhar for realmente por esse ângulo, as ações serão cada vez mais conscientes e responsáveis”, completa. Apesar da falta do espaço escolar físico, Luciana acredita que, com os avanços e mudanças, a educação não está totalmente parada e vem se transformando, podendo ser praticada em qualquer ambiente, e se mostrando mais forte e presente do que já foi antes. Para ela, mesmo que precise de alguns ajustes para se adequar ao novo normal, o resultado é um passo em direção a um processo educacional real, experimental e transformador. “Iniciamos um mergulho para uma educação mais humana, respeitando de forma real e verdadeira o ser humano, este sendo o centro e protagonista de toda a história. Também vem se posicionando uma educação que pode acontecer em qualquer lugar, não necessariamente apenas nas escolas, e com a participação mais ativa das famílias e de toda a comunidade”, complementa Tia Lu, apelido em que Luciana é carinhosamente conhecida por seus alunos e colegas da área. O novo momento, que já confirmou mais de 7 milhões de infectados no país, afeta não só a educação, mas também a infância de crianças que conheceram o mundo de um jeito diferente. A saúde emocional, mental, física, espiritual e social são alguns dos âmbitos afetados que vêm resultando na necessidade de intervenções e acompanhamentos psicoterapêuticos e medicamentosos, em alguns casos. Para evitar essas consequências, Luciana recomenda construir e valorizar um ambiente facilitador e de apoio nessa fase delicada. “Nutrir relacionamentos saudáveis junto a alimentação nutritiva, hidratação do corpo, boas leituras, conversas abertas e momentos de lazer, dentro do que é possível, são algumas das ações imprescindíveis entre as famílias e que ajudam a apresentarmos menos angústia e mais calma e coerência para seguirmos um dia de cada vez”, finaliza Tia Lu.


Luciana Araújo - Tia Lu Divulgação

Divulgação: Agência Brands


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